domingo, 5 de janeiro de 2014

Classificação dos distúrbios ( Distúrbios de Entrada )

Os distúrbios de entrada se caracterizam pelas informações chegadas ao cérebro,

podendo ser através do ouvido (entrada de audição) e da visão (entrada visual). Tal

processo é realizado no próprio cérebro.
Distúrbios de Percepção Visual
O distúrbio de percepção visual não se caracteriza por pessoas quem têm

dificuldades para enxergar em função de

problemas como, por exemplo, a miopia e o

astigmatismo. Nesse distúrbio, as duas

características mais presentes são:


Dificuldade


em definir a posição e/ou forma do que se vê;
A entrada de informação pode ser recebida com letras ao contrário ou giradas.



Essas características podem fazer com que a criança confunda letras semelhantes
como o b com o d, o g com o q, o f com o v e outras variações de letras que

possuem um som parecido na hora da pronúncia como, por exemplo, em faca =

vaca.



As crianças têm esses distúrbios detectados, geralmente, na fase em que estão

começando a ler, escrever e copiar letras e desenhos. Algumas das dificuldades que

elas costumam apresentar são:

Leitura
(trocam as linhas na hora da leitura, pulam palavras);



Erros na avaliação de profundidade (esbarram o tempo todo nas coisas);

Não conseguem entender direita e esquerda, em cima e em baixo;

Não conseguem determinar sua posição no espaço;

Não conseguem participar de atividades esportivas, como pegar uma bola ou



pular corda, por serem inseguras com as informações que recebem.

Essas dificuldades fazem com que a criança tenha uma limitação para fazer as

coisas, pois ela não consegue determinar a sua posição no espaço, podendo se confundir

em locais como campos abertos ou ginásios. Na hora de praticar algum esporte, por

exemplo, ao jogar futebol, o cérebro dela vai precisar perceber a posição correta da bola

e o seu trajeto e dizer para as partes do seu corpo exatamente o que elas precisam fazer.

A má percepção de distância ou de velocidade, ou o fato de seu cérebro orientar o corpo

de forma errônea, faz com que ela não alcance a bola de maneira alguma.

No momento de transmitir a informação, é encontrada uma dificuldade

consideravelmente grande, pois a criança recebe uma informação que ultrapassa o seu

objetivo ou não chega a ele, como o exemplo da bola.
2.1.2. Distúrbios



de Percepção Auditiva
Assim como o distúrbio de percepção visual,

este está ligado às dificuldades da leitura. A percepção

auditiva consiste na transformação do som para uma

informação. As pessoas com distúrbio de percepção

auditiva não conseguem fazer esta transformação com

perfeição, pois o conteúdo que é recebido no cérebro chega distorcido, apresentando

várias falhas como, por exemplo, a troca de palavras. Elas também não têm a

capacidade de processar as entradas de som tão rápido como as outras pessoas, o que é

conhecido como retardo auditivo. São características de pessoas com distúrbio de

percepção auditiva:

Dificuldades em distinguir pequenas diferenças nos sons, compreendendo a

mensagem de forma incorreta. Exemplo: Confundir bala com bola;

Dificuldades com a relação figura-fundo. Exemplo: A criança está assistindo



televisão num local em que há outras pessoas conversando. Alguém, em outro

cômodo, chama a criança e começa a falar com ela. A mesma não consegue

distinguir a voz, demorando para percebê-la. Essas crianças são vistas pelos pais e

educadores como aquelas que nunca prestam atenção a nada do que lhe é dito.

Para lidar com pessoas que apresentam essas características, é preciso falar

devagar, dar as instruções separadamente para que elas consigam acompanhar as

mesmas, entre outros cuidados. Se as falas forem realizadas de forma rápida, parte das

informações serão, provavelmente, perdidas.
2.1.3. Distúrbios de Integração
Esses problemas também constituem distúrbios de entrada, mas estão ligados a

outros sentidos diferentes da visão e da audição. Quando as informações chegam ao

cérebro, elas precisam ser compreendidas, o que se dá em dois momentos: a sequência e

a abstração. As pessoas podem ter esse distúrbio em uma área ou outra, ou ambas.
Distúrbios de Sequência
As crianças que apresentam esse distúrbio compreendem as informações

transmitidas, mas não conseguem repetir suas sequências. Veja alguns exemplos abaixo:

Uma criança pode ouvir ou ler uma história, mas, na hora de recontá-la,



pode inverter a ordem dos fatos, discorrendo, primeiramente, sobre o

final e depois ir para o início da história;

Nas operações matemáticas, os problemas são entendidos, mas, as ordens



invertidas:


Exercício: 4 + 2 = ? – Resposta dada pela criança: 4 + 6 = 2.

Pessoas com essas características também podem encontrar dificuldades com

jogos de tabuleiro que exijam um movimento em

sequência; ao colocar cada coisa em seu lugar,

arrumando uma mesa de jantar, ou, ainda, ao

realizar a grafia de palavras, trocando a ordem das

letras. Uma criança que tem dificuldade em dar

sequência ao que é visto tem um distúrbio de

sequência visual, enquanto outra, que tenha dificuldade em dar sequência ao que é

ouvido, tem distúrbio de sequência auditiva.
Distúrbios de Abstração
A abstração diz respeito à capacidade de dar significados às coisas. Em crianças

com distúrbios de abstração, a informação recebida é registrada e colocada na sequência

correta. Porém, não se pode fazer relações com o conhecimento adquirido e nem

significá-lo.

Exemplo: Um educador pode ler uma história sobre policiais e perguntar para a

criança se ela conhece algum policial que seja da família ou alguém com quem tenha

contato. Essa criança não tem capacidade para responder a esse questionamento, pois

ela consegue falar apenas do policial da história de forma específica e não sobre esses

profissionais de forma geral.
2.1.4. Distúrbios de Memória
Quando se recebe uma informação, além da mesma ter que ser registrada e

compreendida, ela precisa ser arquivada para que possa ser usada em outros momentos,

o que se dá através da memória. Existem dois tipos de memória: a memória a curto

prazo e a memória a longo prazo.
A memória a curto prazo se refere a guardar uma informação no momento em

que se concentra nela. Ela dura apenas minutos ou horas e faz com que seja possível

continuar as atividades ou pensamentos no presente. Um exemplo que pode ser usado é

quando alguém recebe um número de telefone. Certamente, ele poderá ser usado se a

ligação for realizada dentro de pouco tempo, mas será esquecido se a ligação é deixada

para o dia seguinte ou depois.

Já a memória a longo prazo refere-se ao processo em que a repetição de uma

informação faz com que ela seja gravada ou arquivada. Esta memorização faz com que

seja possível recordar-se rapidamente ao pensar nela ou levar um pouco mais de tempo,

mas, ainda assim, ter a informação na memória. Como exemplo, pode-se pensar em

como cada um lembra o endereço de suas respectivas casas, mas encontra mais

dificuldades em lembrar o endereço de familiares ou amigos.

Crianças com distúrbios de memória geralmente têm a sua memória de curto

prazo afetada. Esses problemas também podem atingir, de forma significativa, o

desempenho escolar. Muitas vezes, são necessárias de 10 a 15 repetições para

memorizar algo que uma criança sem este distúrbio o faria em 3 ou 5 repetições. No

entanto, essas pessoas não possuem dificuldades na memória a longo prazo, podendo

lembrar de determinados acontecimentos nos mínimos detalhes.

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