domingo, 5 de janeiro de 2014

DÉFICIT DE ATENÇÃO


Conhecida também como TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com

Hiperatividade), esse distúrbio é caracterizado, principalmente, pela desatenção, pela

agitação e pela impulsividade. Crianças hiperativas são capazes de aprender, mas

encontram dificuldades no desempenho escolar devido ao impacto que seus sintomas

causam.
Para essas crianças, concentrar-se é algo complicado. Elas se distraem com

facilidade, esquecem de suas obrigações, perdem e esquecem objetos com frequência,

têm dificuldades em seguir instruções e se organizarem, falam de maneira excessiva a

ponto de não serem capazes de esperar a sua vez, o que as leva a responderem perguntas

antes mesmo delas serem concluídas.
A hiperatividade também pode ser caracterizada por um descontrole motor

acentuado, que faz com que as crianças tenham movimentos bruscos e inadequados,

mudanças de humor e instabilidade afetiva.

O distúrbio está ligado à produção de neurotransmissores (substâncias

produzidas no sistema nervoso central responsável pela regulação do mesmo). Todos os

seres humanos possuem uma área no cérebro que desenvolve o equilíbrio entre a

percepção, a estimulação ambiental e a capacidade de resposta do cérebro a tudo isso.

Quando ocorre uma deficiência nesse processo como, por exemplo, na produção de

substâncias como a dopamina, é gerada uma falta de equilíbrio nesse sistema
Daí

origina-se o TDAH.

A hiperatividade costuma melhorar ou até mesmo desaparecer em grande parte

das crianças quando elas atingem a puberdade, embora, em alguns casos, possa

continuar na adolescência e na vida adulta. Existem algumas crianças que possuem

maior propensão a ter estes problemas, como os filhos de pais hiperativos, irmãos de

pessoas hiperativas e os irmãos gêmeos.
Além da deficiência na produção de neurotransmissores, a hiperatividade

também pode ser causada por outros motivos como a ansiedade, frustrações, depressões,

criação imprópria e outros.

O TDAH afeta as crianças na escola, no ambiente familiar, na comunidade e

também pode prejudicar o seu relacionamento com professores, colegas e familiares. Os

sintomas mais encontrados podem ser divididos entre desatenção e

hiperatividade/impulsividade e, muitas vezes, também pode haver uma mistura entre os dois.

Hiperatividade/Impulsividade na criança
 
 
Dificuldade para se manter parada ou sentada;

Corre sem destino ou sobe excessivamente nas coisas;
Inquietação, mexendo com as mãos e/ou pés, ou se remexendo na cadeira;

Age como se fosse movida a motor, é “elétrica”;

Fala excessivamente;

Dificuldade em engajar-se numa atividade silenciosamente;

Responde a perguntas antes mesmo de serem formuladas totalmente;

Interrompe frequentemente as conversas e atividades alheias;

Dificuldade em esperar sua vez em filas e brincadeiras;

Corre sem destino ou sobe excessivamente nas coisas.




Desatenção
Não sabe onde colocou as coisas;

Dificuldade em manter a atenção;

Distrai-se com facilidade;

Parece não ouvir;

Não enxerga detalhes ou comete erros por falta de cuidado;


Dificuldade em seguir instruções;

Não gosta e evita tarefas que exigem um esforço mental prolongado;
 
 
Dificuldade de organização;

Frequentemente. perde ou esquece objetos necessários;

Esquece rapidamente o que aprende.



Existem, ainda, algumas crianças que apresentam algumas características ligadas

a esse distúrbio, mas em quantidade insuficiente para que se possa realizar um

diagnóstico completo. No entanto, essas características são capazes de desequilibrar a

vida diária. Além dos sintomas citados, pode-se considerar:
 
Choros inexplicáveis nos primeiros meses;
Baixa autoestima;

Depressões frequentes;

Caligrafia de difícil entendimento;

Mudanças rápidas de interesse (começam várias coisas e não terminam);

Dificuldades de relacionamento.
Existem estágios avançados e reduzidos desse distúrbio. Para cada um deles, há

um tratamento diferenciado. Em estágios avançados, especialistas indicam o uso de

medicações. Em outros, simples programas de modificação do comportamento são

capazes de diminuir o nível de atividade ou desatenção.

Para diagnosticar o TDAH, os sintomas devem interferir de forma significativa

na vida da criança através de um comportamento crônico que se repita em diferentes

ambientes, por exemplo.
Esse diagnóstico precisa passar por uma ampla avaliação. Afinal, alguns dos

sintomas também podem ser indicadores de outros tipos de distúrbios. O importante é

que seja feito um histórico cuidadoso onde são incluídos dados recolhidos de

professores, pais e outros adultos que tenham contato com a criança avaliada. A

avaliação também deve contar com um levantamento do funcionamento intelectual,

social, emocional, acadêmico e médico obtidos com a ajuda de profissionais como o

neuropediatra e outros capazes de realizar testes psicológicos e neurológicos.

 
A hiperatividade normalmente aparece na primeira infância e atinge uma parcela

pequena da população, independente do grau de inteligência, o nível de escolaridade ou

a classe social.

O tratamento de crianças com TDAH demanda a intervenção psicológica,

pedagógica e médica. Uma abordagem que envolva todas essas áreas do conhecimento

origina um processo de treinamento dos pais para controlar o comportamento dos filhos,

um programa pedagógico adequado e possíveis medicamentos. Existem diversos

programas para pais de crianças com TDAH, bem como uma diversidade de vídeos e

outros materiais com dados a respeito das dificuldades e estratégias efetivas que podem

ser usadas no ambiente familiar.
Os pais devem recompensar as crianças quando se comportam de forma

adequada. Elas precisam de respostas imediatas, frequentes, previsíveis e coerentes

aplicadas ao seu comportamento. Além disso, também necessitam de mais tentativas

para aprender. Quando conseguem terminar uma tarefa ou outros tipos de atividades,

devem ser recompensadas.

Os professores e a escola também possuem um papel essencial no

desenvolvimento das crianças. O sucesso da sala de aula pode exigir uma série de

intervenções. A maior parte das crianças hiperativas pode continuar na classe regular,

com pequenas adaptações no ambiente estrutural, como a modificação do currículo e

estratégias adequadas. Apenas crianças com problemas muito mais sérios podem exigir

salas de aula especiais.
Alguns alunos com TDAH precisam ter algo em mãos para dar um foco para a

sua atenção. Também pode ser efetivo combinar algo que passe despercebido (como

música de fundo), circular pela sala e a proximidade física para controlar e avisar os

alunos (mãos no ombro, contato de olhar, toque na carteira).

Além disso, também se podem criar opções de atividades para os alunos que

terminam seus deveres mais cedo , evitando problemas como o tédio. Nesse processo, é

de extrema importância que se tenha cuidado para não pedir que eles façam trabalhos

que não sejam capazes de realizar com êxito, pois isso pode gerar frustrações.
Deve-se certificar que as atividades são estimulantes e que os alunos

compreendem a lição, através de técnicas eficientes e providenciando, ainda,

oportunidades para que essas crianças possam se mover dentro da sala de aula nos

intervalos entre as atividades.



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