sábado, 4 de janeiro de 2014

ESCRITA E REDAÇÃO ( Introdução )


O maior pesadelo da grande maioria


das pessoas quando vai prestar processos


seletivos como vestibulares e concursos


públicos ou até mesmo participar de seleções

para empregos, é a redação. O pensamento

de ter pouco tempo para escrever um texto

de cerca de 30 linhas sobre um assunto que

só será divulgado no momento da prova,

causa insônia em diversos candidatos em todo o país.

Se livrar deste estigma de "não saber como construir um texto" é uma tarefa que

requer dedicação, mas que pode ser imensamente gratificante, em especial se o objetivo

é o de conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho ou uma vaga na

universidade.

Este curso tem a intenção de dar fim ao momento de angústia da redação, seja

durante a escrita de um texto convencional, uma carta, prova de vestibular etc.

Esperamos que os conhecimentos aqui repassados possam ser utilizados também em

outros momentos e com outros fins, afinal a necessidade de saber escrever não é apenas

de pessoas que passam por processos seletivos, mas de todo profissional.

Quando falamos em redigir é fundamental

que se tenhamos a capacidade de organizar ideias

sobre algo. Precisamos partir de três requisitos

básicos: conhecer o assunto, ter poder crítico sobre

ele e dominar a linguagem.

Todos nós conhecemos pelo menos uma pessoa que adora falar sobre qualquer

assunto, temas que vão desde a primeira vez que o homem pousou na lua até as


complexas técnicas de como fraudar uma votação secreta no Senado, ou seja, nenhum

assunto é demais para ela. Se é difícil escutar um indivíduo deste, imagina ler o que ele

escreve. É necessário saber do que se está falando e ter certo domínio sobre o tema

abordado.

Suponhamos que um texto/redação tenha como tema “As mudanças climáticas

no planeta”. Ora, o que se pode escrever sobre este assunto? Muita coisa! Mas se não

estamos acompanhando o noticiário, vai ser difícil escrevermos uma única linha.

Quando arriscamos falar sobre um assunto que não dominamos, corremos o risco de

cometer um dos mais frequentes enganos de candidatos de processos seletivos: "o

encher linguiça". Em outras palavras: escrever, escrever e escrever sem dizer

absolutamente nada.

Não


é necessário formular uma tese, até porque não teríamos tempo para isto,

mas é importante deixar claro que temos uma opinião. Ninguém sabe qual será o tema

da redação em um processo seletivo. Sendo assim, a melhor coisa a se fazer é começar,

desde já, a ler. Nunca devemos nos limitar a um só assunto, devemos ler de tudo!

Revistas e jornais (na íntegra e não apenas a seção dos artistas), livros de ficção e

também os que obtiveram grande repercussão na mídia. Ou seja, praticamente tudo o

que for divulgado e que tenha qualidade, devemos ler.

Que tal assumirmos o compromisso

de ler ao menos uma revista por semana?

Ou talvez um livro a cada dois meses? Os

benefícios que esta prática pode nos trazer

são enormes. Ler não é nenhum bicho de

sete cabeças, mas se pensarmos ao

contrário, deixemos este bicho de lado e

comecemos a ler o quanto antes.

Além de nos prover conhecimento a

leitura nos ensina a escrever. Sem que conheçamos as regras de redação, nossos textos

vão se modificando naturalmente. Isto acontece porque no processo de leitura
ganhamos mais vocabulário. Perguntemos a qualquer bom jornalista quantos livros ele

lê por ano. Assim, entenderemos a facilidade dele se expressar acima da média.

Começar a ter um poder crítico sobre o mundo que nos cerca é outra consequência

natural dentro do hábito de leitura.

Será que conhecemos realmente o Brasil? Sabemos por quais problemas os

sertanejos passam? Como realmente vive a população do norte do país? Por que o

índice de violência é tão grande na região sudeste? Por que o sul conseguiu se

desenvolver mais rápido que o restante do país? Conhecer os porquês do Brasil não é

apenas uma questão de patriotismo, mas sim de sensatez, até mesmo para tecermos

críticas sobre o local onde vivemos. No que diz respeito a uma redação de vestibular ou

de qualquer outro processo seletivo, conhecer o Brasil é a melhor forma de encarar as

30 linhas de espaço para elaborar o texto. Novamente é aí que a leitura regular se revela

fundamental. É importante conhecermos as notícias de todas as regiões do Brasil, não

apenas de nossa cidade ou estado.

Jornais e revistas são grandes fontes para sabermos o que se passa no mundo.

Devemos ler e nos informar sobre questões, como: as razões das guerras, as crises

econômicas, os problemas ambientais e muitos outros, ou seja, de agora em diante

temos que reconhecer o mundo como a nossa casa. Não é preciso comprar os impressos,

basta ler pela internet. Cabe acessar os principais jornais de nossa cidade e analisarmos

como cada um pensa sobre o mesmo assunto, comparar e pensar a respeito. Deste modo,

descubriremos como o mesmo assunto pode ser escrito de formas e com sentidos

diferentes.
 
"Qualquer um de nós, senhor de um assunto, é, em princípio, capaz de escrever

sobre ele. Não há um jeito especial para a redação, ao contrário do que muita gente

pensa. Há apenas uma falta de preparação inicial, que o esforço e a prática vencem”.

(J. Matoso Câmara Jr.)
 
 
Ter senso crítico é ser capaz de discordar com coerência de alguma opinião,

utilizando argumentos sensatos é também um fator de grande importância no momento

de redigir uma redação, pois dá leveza ao texto, isto é típico de quem conhece várias
 
opiniões sobre o assunto que está sendo tratado, mas tem uma opinião pessoal formada.

Dominar a linguagem é também uma das boas consequências do hábito de

leitura. Se você não perdemos a conta, já são quatro vantagens que conseguimos com as

leituras constantes: conhecimento, aprender a escrever, formular senso crítico e agora

dominar a linguagem.

Os mudos têm uma linguagem própria, a dos sinais.

Se alguém domina esta linguagem pode se comunicar com

qualquer outra pessoa que também a domine. O mesmo

vale para uma redação. As palavras são códigos que se

dominados, podem passar a mensagem que quisermos, da

forma que queremos e para quem a gente quiser.

Nada nos limitará! As palavras são desafiadoras considerando as muitas formas

de se escrever, mas, principalmente, o seu significado. O ato de escrever, de denominar

a língua e a linguagem para alguns é fácil e agradável, entretanto, para outros pode

representar dificuldades e sacrifícios.

Quem escreve deve ter consciência de que ao escrever passam-se impressões,

pensamentos críticos e vivência pessoal, sabendo que por meio do aprimoramento da

linguagem será possível expressar de forma plena o que se pensa. É importante

percebermos que a redação, tal como ela deve ser, é consequência de um processo

contínuo de aprendizagem.
 
 
 

 
 

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