sábado, 4 de janeiro de 2014

TEMA E TÍTULO DE UMA REDAÇÃO( COMO ESCOLHER )




Muitas pessoas confundem estas duas palavras na hora de escrever um texto.


Quando nos é pedido para escrever um texto a respeito de determinado assunto, muitas


vezes, colocamos no lugar do título o tema sobre o qual nos foi pedido escrever. A

seguir vamos diferenciar “tema” e “título” para melhor lidarmos com esta questão:
Principais diferenças entre tema e título
Tema é o assunto sobre o qual irá escrever, ou seja, a ideia que será desenvolvida

ao longo da composição. Título, por outro lado, é o nome que se dá ao texto, no qual

será abordado entre tema ou assunto. O tema geralmente nos é dado quando devemos

construir um texto e o título deve partir de nós. Tem que ser uma criação pessoal de

acordo com o assunto abordado. Pode-se usar da criatividade na construção de um

título, o que conta pontos na correção de uma redação. Para finalizar, cabe ainda

dizermos que o título é dependente do tema, já que ele não pode ser criado

anteriormente. Em algumas situações (quando o tema é curto, por exemplo), é possível

usar o tema como título, porém esta atitude não será bem-vista, pois pode implicar em

falta de criatividade.
Exemplo:

Tema: O aquecimento global na terra tem prejudicado a vida humana e acabado



com a existência de muitas espécies.

Títulos possíveis: O Aumento da Temperatura e os Prejuízos para o Homem


A Ação Humana e a Extinção de Animais e Vegetais


Como podemos ver, outras características que podem distinguir o tema e do


título e, vice-versa, é o fato de que o primeiro tende a ser mais longo e a fazer mais uso

de verbos, enquanto o segundo tende a ser mais curto e pontual, nem sempre

apresentando verbos em sua construção.
Entendimento e delimitação do tema
 
A primeira etapa de uma redação consiste em compreender plenamente o tema.

Nos antigos processos seletivos, ele era proposto de forma direta. Por exemplo, a

faculdade de direito da Universidade de São Paulo, certa vez, pediu que os

vestibulandos escrevessem sobre a "Cortina de Ferro". Neste caso, o vestibulando

deveria dissertar sobre os países do leste europeu então dominado pela ex-União

Soviética. Sem dúvida, questões propostas de maneira explícita facilitavam o

entendimento do tema.

As provas, hoje, já não apresentam os temas dessa maneira. São dados textos

que, de alguma forma, interligam-se e o candidato deve, em primeiro lugar, descobrir

essas relações. Em linguagem simples, devemos "perceber" o conteúdo do tema.

Devemos nos adequar ao tema sem fugirmos da proposta dada, afinal tal erro conta

como ponto negativo.

Para compreendermos como delimitar um tema, vamos imaginar uma cena

surreal. Um extraterrestre lhe aborda um dia e lhe pede para falar sobre o nosso planeta.

Você teria duas formas de abordar o tema: cronologicamente ou por fatos. O importante

mesmo é que você teria que encontrar uma forma de delimitar o tema. É claro que se

você for um engenheiro, será muito mais fácil dissertar baseado nas grandes obras da

engenharia mundial. Se você for um pintor, a história terá uma abordagem com as

grandes obras-primas e seus autores. Enfim, seria uma delimitação natural do assunto,

baseada em seus conhecimentos prévios. Concorda? No caso de uma redação, a questão

é outra. Os temas serão dados para nos no momento da prova, o que dificulta a

delimitação do assunto.
 
Exemplo:
 
 
 
Tema: O Preconceito Ainda Está Presente na Sociedade Brasileira
 
Este é um tema amplo e precisamos delimitá-lo para que a redação não se torne

um monte de informações desconexas. Não adianta querermos abordar todos os tópicos

que o tema permite, afinal existem teses de doutorado sobre o assunto. É preciso, então,

começar a escolher sobre o que poderemos falar, sem “inventar moda”. Sem se esquecer

de falar só do assunto que dominamos. Se não conhecemos realmente como é o

preconceito na Polônia, por exemplo, não devemos citá-lo. Nos limitemos aos nossos

conhecimentos.

Há vários tipos de preconceito (racial, religioso, sexual, cultural, os que

envolvem o poder aquisitivo, entre outros), mas não precisamos escrever tudo o que

pensamos ou o que já lemos sobre todos eles. Precisamos citá-los, mostrando que

sabemos o que é preconceito e que existem vários tipos. Só então escolheremos um ou
dois deles para tomarmos como exemplo para dar embasamento ao texto.

O que citamos neste último exemplo não é simplesmente um macete, é,

principalmente, uma forma de organizar as ideias. É algo que podemos usar no dia a dia.

Se alguém nos perguntar "Como foi o show?", nós não vamos descrevê-lo parte por

parte. Citaremos quais foram as melhores partes. Isto é algo natural e essencial em uma

redação. Podemos chamar isto de “poder de síntese”.

Uma outra boa forma de organizarmos as ideias é pensarmos como colocá-las no

papel, isto é, cabe escrevermos rapidamente os tópicos que iremos abordar no texto.

Não precisa ser muita coisa, mas algo que nos permita dar um direcionamento ao tema,

assim também não corremos o risco de fugir do assunto e cairmos no velho erro de

“encher linguiça”. Precisamos sempre estar em busca de um objetivo. Ao delimitarmos

o assunto, esse objetivo deve estar claro e evidente. Um exemplo de como organizar
ideias sobre a temática do preconceito seria colocando-as em tópicos, como podemos

ver a seguir:
 
Existem vários tipos de preconceito;

Dependendo do país, alguns se destacam mais do que os outros;

No Brasil ele está mais ligado à questão financeira e racial;
Para diminuir o preconceito são necessárias ações como diminuir as diferenças



existentes na sociedade, melhorar a educação e criar programas que ensinem a

igualdade entre as pessoas.

Mas vejamos bem, este esquema serve para nos guiar e não nos limitar. Se

surgirem mais ideias durante o texto, ainda dentro do tema proposto, não há nada de mal

em utilizá-las.
 
Desenvolvendo uma temática
 
 
Para desenvolvermos um tema, podemos começar seguindo os passos abaixo

listados:

1. Interrogar o tema;

2. Responder com uma opinião formada;

3. Apresentar um argumento básico;

4. Apresentar argumentos auxiliares e complementares;

5. Apresentar fatos como exemplos;

6. Concluir.
 
Para compreendermos mais facilmente os passos acima colocados, vamos pegar

como exemplo, a seguinte proposta temática: “Nenhum Homem é Uma Ilha”.
 
Primeiro, precisamos entender o termo “ilha” que, naturalmente, está em



sentido figurado, significando solidão, isolamento;
 
Transformemos o tema em uma pergunta: Nenhum homem é uma ilha?;

Procuremos responder a esta pergunta, de um modo simples e claro,



concordando ou discordando (ou, ainda, concordando parcialmente e

discordando parcialmente). Esta resposta é o ponto de vista de cada um;
 
Perguntemos a nós mesmos, o porquê nossa resposta, uma causa, um



motivo, uma razão para justificar a posição. Aí estará o argumento

principal;
 
Agora, procuremos descobrir outros motivos que ajudem na defesa do



nosso ponto de vista, para fundamentarmos a nossa posição. Estes serão

argumentos auxiliares!;
 
Em seguida, procuremos algum fato que sirva de exemplo para reforçar a



nossa posição. Este fato-exemplo pode vir de uma memória visual, das

coisas que ouvimos, do que lemos etc. Pode ser um fato da vida política,

econômica ou social ou pode ainda ser um fato histórico. Ele precisa ser

bastante expressivo e coerente com o ponto de vista. O fato-exemplo,

geralmente, dá força e clareza à argumentação, além de esclarecer a

nossa opinião e fortalecer os nossos argumentos.
 
Além disso, personaliza

o texto, diferenciando-o.
 
Procuremos agrupar estes elementos em um texto, considerando esta



atividade como um rascunho da redação. Por enquanto, pode-se agrupálos

na sequência que foi sugerida.

Para o desenvolvimento de uma temática precisamos também aprender a

importância de um texto com começo, meio e fim, e como desenvolver cada uma dessas

partes, o que veremos posteriormente.
 
 
 




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