domingo, 5 de janeiro de 2014

GAGUEIRA


Ainda hoje não se sabe ao certo quais são as causas da gagueira. Ela é um

distúrbio ligado às dificuldades da fala e pode prejudicar o cotidiano daqueles que a

possuem. Devido à sua incidência, à dificuldade que pode causar na aprendizagem e à

importância de saber como lidar com ela, julgou-se relevante abordá-la neste material.
Esse distúrbio é caracterizado por uma fala que envolve bloqueios, hesitações,

prolongamentos e repetição de sons, sílabas e palavras. A fala também pode ser

acompanhada de tensão muscular, piscar de olhos, irregularidades na respiração e

caretas. As crianças sentem grande dificuldade para achar o que será dito, fazendo

repetições de palavras até encontrarem uma saída.

Algumas de suas possíveis causas são:

Genética/Hereditariedade;

Alterações cerebrais;

Prematuridade;

Distúrbio no sistema nervoso central;

Freio da língua muito curto;

Traumas de nascimento;

Infecções;

Problemas emocionais.

As crianças com gagueira devem ser reconhecidas e aceitas como normais. Não

se pode humilhar ou criticar uma criança por falar dessa maneira, afinal, ela não tem

conhecimento acerca da causa do seu erro e atitudes como essas apenas a deixam mais

nervosa, aumentando a sua dificuldade de fala. Portanto, é preciso manter a crianças em

boas condições físicas, ambientes familiares saudáveis e com bons exemplos de fala. É

importante que elas desenvolvam sua autoconfiança, através do destaque de suas

aptidões e da minimização de suas deficiências.

A fala é uma das coisas mais esperadas pelos pais de crianças pequenas.

Independente de quantos filhos eles já tenham, essa expectativa sempre existe. Por isso,

eles sempre ficam repetindo palavras o tempo todo e, conforme o tempo vai passando,

começam a fazer isso com frases maiores. Assim, as palavras vão sendo gradualmente

juntadas e cada passo é motivo de felicidade para os pais e demais familiares ou

responsáveis.

Diante dessa empolgação, os pais podem perceber determinadas falhas na fala de

seus filhos. No entanto, a maior parte deles demora para procurar a ajuda e opinião de

especialistas no assunto. Eles sempre tendem a buscar uma causa muito depois do

começo da gagueira e, até este momento, criam desculpas para si mesmos, acreditando

que seja apenas uma fase ou algo normal nas crianças pequenas. Esse comportamento

apenas dificulta a aplicação de técnicas capazes de auxiliar no desenvolvimento dessas

crianças. As características da gagueira complicam-se com o passar do tempo, pois o

sujeito acaba se adaptando ao seu modo de falar, embora nunca esteja satisfeito consigo

mesmo por não ser capaz de participar de uma conversa, por mais simples que ela possa

parecer.

Os professores também têm um papel de suma importância no desenvolvimento

das crianças com gagueira. Eles podem agir em sala de aula através de ações como

aceitar a criança e manter uma postura objetiva em relação ao seu problema; eliminar ao

máximo as dificuldades e interrupções da criança e motivar as demais a fazerem isso

também; criar um ambiente calmo e sereno evitando tensões; evitar falas rápidas; dando

ênfase às habilidades que ela possui; encorajando-a a falar, mas nunca a forçando, e de

muitas outras formas.
 
Existem determinadas terapias usadas no tratamento da gagueira. Algumas delas

estão dispostas a seguir.
 
Terapias da gagueira
 
 
A terapia é algo que ajuda o paciente a diminuir aquilo em que ele apresenta

dificuldades; no caso da gagueira, a fala. Existem diversos tipos de terapia para este

distúrbio. Abaixo estão descritas algumas técnicas:
 

Técnica “Sombreananto”:




Na aplicação desta técnica, faz-se uma gravação com a voz de alguém e o

detentor de gagueira a escuta através de fones de ouvido. Ele tem que repetir

imediatamente o que escuta em voz baixa, de modo que escuta e fala quase ao

mesmo tempo. Isso permite que ele alcance a fluência através da repetição;
 

Técnica “Feedback auditivo retardado” (FAR):




Essa técnica se dá através de um gravador magnético onde é possível, com uma

aplicação conveniente, levar o paciente a ouvir a própria voz, através de fones de

ouvido, cerca de 1/5 (um quinto) de segundos após haver falado;
 

“Terapia da silabação”:




Aqui, o paciente aprende a empregar o mesmo tempo e a mesma tonicidade em

cada sílaba. Por exemplo: “Meu nome é Jonathan” poderia ser transformado em

“Meu no me é Jo na than”, o que aparenta ser mais fácil na aprendizagem, e muitos

pacientes, ao praticarem, acabam deixando a fala natural;
 
Técnica “metrônomo eletrônico”:

O paciente recebe um sinal através de um fone no ouvido, que pode ter a sua

velocidade controlada. O mesmo precisa aprender a harmonizar o ritmo da sua fala

com o sinal do instrumento.

O tratamento para crianças pequenas possui técnicas específicas, devendo-se

procurar por profissionais capacitados que saibam lidar com elas. Normalmente, esse

processo deve começar por volta dos cinco anos de idade, antes da entrada para a

escola.
Os pais e demais familiares devem aprender a não demonstrar nenhuma reação

com relação à forma de falar da criança. Dizer frases como “não tenha pressa” ou

“respire fundo” podem fazer com que a criança perceba o seu próprio problema e inibir

a sua vontade de praticar a fala. Para que ela se sinta livre para gaguejar, é preciso

eliminar a pressão. Também não se pode esquecer que a melhora da gagueira é um

processo e, portanto, não se pode ter pressa, mas sim permitir que ela melhore

gradualmente.
 


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