segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Vida Pessoal e Profissional do Professor

Nesta Unidade falaremos a respeito da vida
pessoal e profissional do professor, falaremos sobre a
importância de equilibrar esses dois aspectos.
Sabe-se que na profissão docente a linha que
separa esses dois aspectos é muito tênue, isso porque os
professores sempre levam trabalho para casa, pois
precisam planejar aulas, avaliações e trabalhos, corrigilos,
tudo isso para o bom funcionamento de suas aulas,
uma sequência de horas extras de trabalho sem
remuneração que contribuem para a falta de equilíbrio.
Todas essas atribuições extras afetam a qualidade de vida do profissional e se
refletem negativamente o aspecto profissional do professor. As péssimas condições de
trabalho também contribuem para a má qualidade de vida e dependendo do modo como
o profissional encara o seu trabalho pode adquirir problemas de saúde físicos e
psíquicos.
Está provado cientificamente que professores satisfeitos em seu local de trabalho
produzem muito mais e os conhecimentos são transmitidos com muito mais eficácia,
outro fator positivo para a carreira docente é a possibilidade de o professor conseguir
manter uma vida familiar saudável, com disposição para se integrar a ela, infelizmente o
acúmulo de funções prejudica essa integração.
A qualidade de vida do professor é impactada
diretamente pelo esforço mental e psíquico ao qual é
submetido diariamente no exercício de sua profissão.
Cabe à escola propiciar um ambiente propício e calmo
para que o professor trabalhe sem estresse, entretanto
cabe também ao professor ter discernimento para lidar
com essas situações limite com autonomia e criatividade
para que na sala de aula possa orientar seus alunos a lidar
com situações de estresse ao longo da vida.
A Formação do Professor
A formação básica do professor começa na Universidade, entretanto vai se
moldando conforme coloca em prática o seu trabalho docente. Para que essa formação
seja realizada com sucesso, o papel do coordenador pedagógico é fundamental e o
caminho a ser trilhado é o da formação continuada.
É essencial deixar claro que o contrário que muita gente deduz, educar não é
simplesmente um dom ou um ofício que se aprende cometendo erros e os corrigindo
com a prática. Para ter uma boa formação, é necessário estar sempre atualizado, ou seja,
estudar muito os tipos de didática; os saberes sobre os conteúdos, como ensiná-los e ter
o controle de como os alunos os assimilam.
O bom preparo e formação do docente contribuem para que o profissional tenha
mais autoconfiança e consiga enfrentar os desafios do dia a dia.
Infelizmente, o professor de escola pública no Brasil não tem tempo necessário
destinado a essas práticas de educação continuada, cobra-se muito do professor, para
que ele não seja um mero aplicador de atividades e que atenda cada aluno
individualmente, mas se esquece de lhe ofertar as condições necessárias para que esse
sonho de educação de qualidade se concretize.
Medidas são buscadas, como a sanção da Lei 11.738 pelo então presidente Luiz
Inácio Lula da Silva que fixa em 950 reais o piso salarial do magistério, além de
aumentar em 33% a carga horária de trabalho dos professores contratados para
atividades extraclasse, porém inúmeros prefeitos e governadores impetraram ações
justificando essa lei como inconstitucional.
Infelizmente, as medidas aprovadas são as que contemplam quantidade
(números) e não qualidade. Para que sejam vistos resultados na educação e esse ensino
modelo seja alcançado é necessário viabilizar ações qualitativas, como estrutura e
investimento no trabalho humano dos profissionais da educação. O aprender contínuo é
a base para a formação de qualquer professor.

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