segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O Papel do Educador na Prevenção da Violência

Violência vem de medo. Medo de incompreensão, que vem de ignorância. E
ignorância se combate com educação.
Leah Weels
Depois de refletir sobre a epígrafe acima mencionada e antes de continuarmos a
falar sobre a questão da violência, tente responder as questões abaixo:
 Quais são as atitudes necessárias para abolir a violência nas escolas?
 Qual é a verdadeira função do educador na luta contra a violência escolar?
 A classe docente consegue enxergar que o aluno, muitas vezes, é a própria
vítima da violência e por isso a dissemina?
Sabemos que todas as profissões que mantêm contato direto com as pessoas são
desgastantes, a esse desgaste laboral se dá o nome de Síndrome de Burnout (falaremos
sobre isso em tópico próprio).
As péssimas condições de trabalho, como salas superlotadas, a necessidade de
lecionar em várias salas para conseguir uma renda razoável, faz com que se tenha
contato com um número muito grande de pessoas e o que deixa os professores em uma
situação vulnerável de conflito constante, a pressão é muito maior do que se pode
suportar.
Na maioria dos casos, os professores não se dão conta de que é uma função
social, perceber como, onde e quando essa violência se origina. Esse distanciamento
acontece devido ao grande número de alunos atendidos, impedindo que o professor
tenha tempo e disposição para se envolver com os conflitos e angústias de cada aluno. É
muito importante ressaltar que não existe trabalho docente de total qualidade se não
houver envolvimento.
Um dos grandes disseminadores da
violência é o não combate ao cerne do
problema, a percepção de que, muitas vezes,
os causadores da violência são as próprias
vítimas. Crianças e adolescentes dilacerados
pela violência de casa e da rua, que
simplesmente espelham as agressões físicas e
psicológicas pelas quais passam todos os dias.
Um dos meios de extinguir a violência é a educação. Por mais que seja difícil, o
professor tem a função de ser o mediador de uma cultura da não-violência. É por meio
do conhecimento, que o sujeito se reconhece na sociedade, busca a aprendizagem,
aprende a questionar-se corretamente.

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