sábado, 4 de janeiro de 2014

TIPOS DE LINGUAGENS( ORAL,ESCRITA,CONOTATIVA E DENOTATIVA).

Existem diversos tipos de linguagem. Aqui, vamos nos concentrar em aprender

um pouco mais sobre as diferenças existentes entre a forma de como falamos e a forma

de como devemos escrever e, ainda, aprender sobre as linguagens conotativa e

denotativa.

Talvez a melhor forma de começar o aprendizado sobre como escrever uma redação

com clareza e objetividade (maiores qualidades de qualquer texto), seja descobrindo

quais são as grandes diferenças entre a linguagem escrita e a linguagem falada. Isso nos

auxilia no diferenciamento do vocabulário adequado para escrever uma dissertação e

qual deve ser usado apenas em discursos específicos ou conversas informais.
1.2 – Linguagem oral
A linguagem oral é aquela que usamos em

nosso cotidiano. Quando estamos em um ambiente

que exige muita seriedade ou um comportamento mais

formal, como o local de trabalho, por exemplo, nós,

geralmente, ficamos preocupamos com a maneira que

nos comunicamos. Já quando estamos com pessoas de

nossa família ou amigos, usamos uma linguagem coloquial, ou seja, uma linguagem

despreocupada, sem normas gramaticais ou vocabulários refinados. Estes são momentos

que nos permitem fazer uso de gírias, por exemplo.

Ao falarmos temos algumas vantagens a mais do que quando escrevemos. Um

orador aumenta ou diminuiu o tom da voz, quando lhe convém, para chamar atenção em

determinado trecho de seu discurso. Ele possui, ainda, a vantagem de estar frente a
frente com o receptor de sua mensagem, chamando atenção para o discurso por meio de

gestos e do olhar. A vantagem de estar presente no momento de passar uma mensagem é

tão relevante que é comum ouvirmos e/ou falarmos, em nosso dia a dia, a frase: "preciso

falar pessoalmente com você" quando se trata de um assunto sério. Sendo assim, a

linguagem oral não exige que tenhamos grandes preocupações com as regras
gramaticais e com o entendimento do receptor, uma vez que, no caso de dúvidas ou

mal-entendidos, este pode se manifestar, já que se encontra frente a frente com o orador,

ao contrário do que ocorre na linguagem escrita, como veremos a seguir.
1.3 – Linguagem escrita
Este é o tipo de linguagem que vamos aprender a utilizar ao longo deste curso. Ao

contrário da linguagem falada, a escrita exige de nós maior comprometimento com as

palavras e com a norma padrão da língua. Sempre que escrevemos, fazemos com

determinada finalidade e, para alcançarmos os objetivos desejados, precisamos saber

como utilizar a norma padrão da gramática brasileira.

Aqui não podemos fazer, indiscriminadamente, o uso de gírias e demais

elementos que podem compor a linguagem coloquial. Isto quer dizer que, quando por
algum motivo for necessário fazer uso de gíria ou de algum tipo de linguagem mais

coloquial ou diferente da norma padrão, precisamos tomar certos cuidados, deixando

claro essas marcas, fazendo uso, por exemplo, de aspas. Os sons e até mesmo as flexões

da linguagem falada têm que ser substituídos ao se redigir um texto.

Claro que isto não quer dizer que todo texto precisa ser cheio de palavras e

frases complicadas para ser bom, pelo contrário, ele deve ser “leve”. No entanto, temos

que evitar determinados erros que poderão gerar certa informalidade. Além disso,

veremos no decorrer do curso que uma boa redação tem que ser “enxuta”, ou seja, usar

poucas palavras e expressões para que tenha qualidade na comunicação.

Ao contrário da linguagem oral, não temos

na escrita a vantagem de estar em contato com a

pessoa com quem se fala. Os leitores podem ser os

mais diversos
possíveis. Sendo assim, um texto

escrito precisa ser de fácil compreensão

permitindo que as pessoas, independente de suas

diferenças, sejam capazes de captar a mensagem
que se pretende transmitir.
A dificuldade da redação seria, então, a de substituir, com precisão, todas as

vantagens típicas da linguagem falada por outras que permitam a comunicação por

escrito.

Mas apesar do que possa parecer, escrever, independente de ser uma dissertação

escolar, uma carta comercial ou um texto jornalístico, não é algo inalcançável para

ninguém. Contudo, requer dedicação para a compreensão das regras típicas da

linguagem escrita.
Linguagem denotativa
Para lembrarmos o que é uma

linguagem denotativa, podemos

compará-la à linguagem do dicionário.

Nesta forma de linguagem, as palavras

sempre aparecem com seu sentido exato,

sem dar margem para interpretações, isto

é, em seu sentido real. Para

identificarmos um texto denotativo,

devemos analisar se o sentido das

palavras e das construções frasais estão
em seu sentido literal.
Exemplo: Colhi uma flor no jardim.
Linguagem conotativa
Ao contrário da anterior, na linguagem

conotativa as palavras podem adquirir diferentes

sentidos, o que varia de acordo com o contexto

em que elas estão inseridas. A conotação é uma

linguagem que trabalha com sentidos figurados e

é muito utilizada por profissionais da

publicidade na construção de propagandas. Ela

não é muito bem-vinda em dissertações, já que

esta estrutura de texto pede algo de maior

formalidade e exatidão.

Exemplo: Sua filha é mesmo uma flor!




1.6 – Como escolher as palavras
A imprecisão das palavras é um dos erros

mais comuns que se verifica nos textos. Não

podemos nos basear apenas pelo hábito do uso no

dia a dia para justificar seu uso no texto.

Considerando o que vimos até aqui a respeito das

linguagens escrita e falada, denotativa e

conotativa, sabemos que uma mesma palavra pode

ser usada para designar mais de um elemento e,

sabemos também, que nem todas as palavras e

linguagens devem ser utilizadas a todo momento e

em qualquer contexto.

Sendo assim, para escolher as palavras adequadas na hora de construir um texto

devemos considerar


o seu contexto, a sua finalidade e o seu caráter. Deve-se verificar se

o texto é descritivo, narrativo, dissertativo ou de outro gênero, como veremos mais
adiante.

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