Existem diversos tipos de linguagem. Aqui, vamos nos concentrar em aprender
um pouco mais sobre as diferenças existentes entre a forma de como falamos e a forma
de como devemos escrever e, ainda, aprender sobre as linguagens conotativa e
denotativa.
Talvez a melhor forma de começar o aprendizado sobre como escrever uma redação
com clareza e objetividade (maiores qualidades de qualquer texto), seja descobrindo
quais são as grandes diferenças entre a linguagem escrita e a linguagem falada. Isso nos
auxilia no diferenciamento do vocabulário adequado para escrever uma dissertação e
qual deve ser usado apenas em discursos específicos ou conversas informais.
1.2 – Linguagem oral
A linguagem oral é aquela que usamos em
nosso cotidiano. Quando estamos em um ambiente
que exige muita seriedade ou um comportamento mais
formal, como o local de trabalho, por exemplo, nós,
geralmente, ficamos preocupamos com a maneira que
nos comunicamos. Já quando estamos com pessoas de
nossa família ou amigos, usamos uma linguagem coloquial, ou seja, uma linguagem
despreocupada, sem normas gramaticais ou vocabulários refinados. Estes são momentos
que nos permitem fazer uso de gírias, por exemplo.
Ao falarmos temos algumas vantagens a mais do que quando escrevemos. Um
orador aumenta ou diminuiu o tom da voz, quando lhe convém, para chamar atenção em
determinado trecho de seu discurso. Ele possui, ainda, a vantagem de estar frente a
frente com o receptor de sua mensagem, chamando atenção para o discurso por meio de
gestos e do olhar. A vantagem de estar presente no momento de passar uma mensagem é
tão relevante que é comum ouvirmos e/ou falarmos, em nosso dia a dia, a frase: "preciso
falar pessoalmente com você" quando se trata de um assunto sério. Sendo assim, a
linguagem oral não exige que tenhamos grandes preocupações com as regras
gramaticais e com o entendimento do receptor, uma vez que, no caso de dúvidas ou
mal-entendidos, este pode se manifestar, já que se encontra frente a frente com o orador,
ao contrário do que ocorre na linguagem escrita, como veremos a seguir.
1.3 – Linguagem escrita
Este é o tipo de linguagem que vamos aprender a utilizar ao longo deste curso. Ao
contrário da linguagem falada, a escrita exige de nós maior comprometimento com as
palavras e com a norma padrão da língua. Sempre que escrevemos, fazemos com
determinada finalidade e, para alcançarmos os objetivos desejados, precisamos saber
como utilizar a norma padrão da gramática brasileira.
Aqui não podemos fazer, indiscriminadamente, o uso de gírias e demais
elementos que podem compor a linguagem coloquial. Isto quer dizer que, quando por
algum motivo for necessário fazer uso de gíria ou de algum tipo de linguagem mais
coloquial ou diferente da norma padrão, precisamos tomar certos cuidados, deixando
claro essas marcas, fazendo uso, por exemplo, de aspas. Os sons e até mesmo as flexões
da linguagem falada têm que ser substituídos ao se redigir um texto.
Claro que isto não quer dizer que todo texto precisa ser cheio de palavras e
frases complicadas para ser bom, pelo contrário, ele deve ser “leve”. No entanto, temos
que evitar determinados erros que poderão gerar certa informalidade. Além disso,
veremos no decorrer do curso que uma boa redação tem que ser “enxuta”, ou seja, usar
poucas palavras e expressões para que tenha qualidade na comunicação.
Ao contrário da linguagem oral, não temos
na escrita a vantagem de estar em contato com a
pessoa com quem se fala. Os leitores podem ser os
mais diversos
possíveis. Sendo assim, um texto
escrito precisa ser de fácil compreensão
permitindo que as pessoas, independente de suas
diferenças, sejam capazes de captar a mensagem que se pretende transmitir.
A dificuldade da redação seria, então, a de substituir, com precisão, todas as
vantagens típicas da linguagem falada por outras que permitam a comunicação por
escrito.
Mas apesar do que possa parecer, escrever, independente de ser uma dissertação
escolar, uma carta comercial ou um texto jornalístico, não é algo inalcançável para
ninguém. Contudo, requer dedicação para a compreensão das regras típicas da
linguagem escrita.
Linguagem denotativa
Para lembrarmos o que é uma
linguagem denotativa, podemos
compará-la à linguagem do dicionário.
Nesta forma de linguagem, as palavras
sempre aparecem com seu sentido exato,
sem dar margem para interpretações, isto
é, em seu sentido real. Para
identificarmos um texto denotativo,
devemos analisar se o sentido das
palavras e das construções frasais estão
em seu sentido literal.
Exemplo: Colhi uma flor no jardim.
Linguagem conotativa
Ao contrário da anterior, na linguagem
conotativa as palavras podem adquirir diferentes
sentidos, o que varia de acordo com o contexto
em que elas estão inseridas. A conotação é uma
linguagem que trabalha com sentidos figurados e
é muito utilizada por profissionais da
publicidade na construção de propagandas. Ela
não é muito bem-vinda em dissertações, já que
esta estrutura de texto pede algo de maior
formalidade e exatidão.
Exemplo: Sua filha é mesmo uma flor!
1.6 – Como escolher as palavras
A imprecisão das palavras é um dos erros
mais comuns que se verifica nos textos. Não
podemos nos basear apenas pelo hábito do uso no
dia a dia para justificar seu uso no texto.
Considerando o que vimos até aqui a respeito das
linguagens escrita e falada, denotativa e
conotativa, sabemos que uma mesma palavra pode
ser usada para designar mais de um elemento e,
sabemos também, que nem todas as palavras e
linguagens devem ser utilizadas a todo momento e
em qualquer contexto.
Sendo assim, para escolher as palavras adequadas na hora de construir um texto
devemos considerar
o seu contexto, a sua finalidade e o seu caráter. Deve-se verificar se
o texto é descritivo, narrativo, dissertativo ou de outro gênero, como veremos maisadiante.
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